Acabo de chegar a Curitiba, depois de um final de semana muito intenso.O Pena Pernambuco Internacional Longboard Classic, em Maracaípe, rolou com ondas de um metrão pesado no inside.
Desde sexta feira nas primeiras fases do feminino, o mar não estava para peixe. Ondas muito difíceis de manobrar, quem já surfou em Maracá sabe do que o que estou falando. E para o Longboard fica muito mais difícil.
No nordeste a variação de maré é muito grande. E o pico do campeonato, na seca (se tiver ondulação suficiente) as ondas quebram lá atrás no outside, possibilitando fazer algumas manobras até chegar ao inside. Mas na cheia as ondas descem para o quebra côco, exigindo um surf muito rápido, permitindo no máximo duas manobras.
A partir das quartas de final, no sábado, o mar engrossou, caímos na maré mais cheia, as últimas baterias do dia. Dificultando bastante o surf.
QUARTAS DE FINAL
Bateria 1
1º Aline Chaves (7,16)
2º Shayana Avelino (4,14)
3º Ramaiana Silveira (2,73)
Bateria 2
1º Fernanda Daichtman (5,57)
2º Maina Tompson (4,67)
3º Atalanta Batista (4,63)
Com a saída da campeã da primeira etapa do profissional feminino Atalanta Batista, que está surfando muito bem, aumentei minhas chances de disputar o título brasileiro esse ano, pois fiquei com o vice-campeonato na Bahia.
Todas as meninas que participaram dessa etapa tiveram muita atitude, pois como já havia dito: o mar não estava para peixe.
Nessa bateria quebrei minha prancha ao meio, aliás, minha prancha foi guilhotinada em uma onda no inside e partiu imediatamente. A cada bateria que passava, parecia que tinha ganhado uma batalha, tamanha a superação. Acredito que todas se sentiram assim na medida em que o campeonato foi desenrolando.
E o mar foi ganhando pressão!
Desde sexta feira nas primeiras fases do feminino, o mar não estava para peixe. Ondas muito difíceis de manobrar, quem já surfou em Maracá sabe do que o que estou falando. E para o Longboard fica muito mais difícil.
No nordeste a variação de maré é muito grande. E o pico do campeonato, na seca (se tiver ondulação suficiente) as ondas quebram lá atrás no outside, possibilitando fazer algumas manobras até chegar ao inside. Mas na cheia as ondas descem para o quebra côco, exigindo um surf muito rápido, permitindo no máximo duas manobras.
A partir das quartas de final, no sábado, o mar engrossou, caímos na maré mais cheia, as últimas baterias do dia. Dificultando bastante o surf.
QUARTAS DE FINAL
Bateria 1
1º Aline Chaves (7,16)
2º Shayana Avelino (4,14)
3º Ramaiana Silveira (2,73)
Bateria 2
1º Fernanda Daichtman (5,57)
2º Maina Tompson (4,67)
3º Atalanta Batista (4,63)
Com a saída da campeã da primeira etapa do profissional feminino Atalanta Batista, que está surfando muito bem, aumentei minhas chances de disputar o título brasileiro esse ano, pois fiquei com o vice-campeonato na Bahia.
Todas as meninas que participaram dessa etapa tiveram muita atitude, pois como já havia dito: o mar não estava para peixe.
Nessa bateria quebrei minha prancha ao meio, aliás, minha prancha foi guilhotinada em uma onda no inside e partiu imediatamente. A cada bateria que passava, parecia que tinha ganhado uma batalha, tamanha a superação. Acredito que todas se sentiram assim na medida em que o campeonato foi desenrolando.
E o mar foi ganhando pressão!
Na semifinal, pegamos a maré seca, as ondas quebravam lá fora, nos dando oportunidade de mostrar mais surf, podendo manobrar um pouco mais até o inside, as que conseguíamos conectar.
SEMI FINAIS: (M/M)
Bateria 1
1º Fernanda Daichtman (9,0)
2º Shayana Avelino (5,30)
Bateria 2
1º Maina Tompson (9,50)
2º Aline Chaves (2,60)
A grande final foi entre eu e a bicampeã brasileira Maina Tompson. Essa sim foi minha maior superação. Entramos faltando 3 minutos para acabar a bateria anterior (categoria adulto). Enquanto Maina ao meu lado conseguiu passar o quebra-côco, fiquei presa em uma bancada, mais de cinco minutos. Fui literalmente surrada pelo mar, que me deixou vários hematomas pelo corpo. Nessa hora só pensava em respirar e começar a minha bateria. Após 8 minutos de início, consegui chegar na área de competição, onde Mainá já tinha pego uma onda (0,83). Fui me reequilibrando e logo estava pronta para o jogo. Na minha primeira onda assumi a liderança, com um 5,50. Daí em diante só fui administrando, aproveitando a prioridade. Pegando apenas mais uma última onda no final da bateria 4,83. Me deixando com uma boa vantagem entre a carioca.
SEMI FINAIS: (M/M)
Bateria 1
1º Fernanda Daichtman (9,0)
2º Shayana Avelino (5,30)
Bateria 2
1º Maina Tompson (9,50)
2º Aline Chaves (2,60)
A grande final foi entre eu e a bicampeã brasileira Maina Tompson. Essa sim foi minha maior superação. Entramos faltando 3 minutos para acabar a bateria anterior (categoria adulto). Enquanto Maina ao meu lado conseguiu passar o quebra-côco, fiquei presa em uma bancada, mais de cinco minutos. Fui literalmente surrada pelo mar, que me deixou vários hematomas pelo corpo. Nessa hora só pensava em respirar e começar a minha bateria. Após 8 minutos de início, consegui chegar na área de competição, onde Mainá já tinha pego uma onda (0,83). Fui me reequilibrando e logo estava pronta para o jogo. Na minha primeira onda assumi a liderança, com um 5,50. Daí em diante só fui administrando, aproveitando a prioridade. Pegando apenas mais uma última onda no final da bateria 4,83. Me deixando com uma boa vantagem entre a carioca.
Final:
1º Fernanda Daichtman (10,33)
2º Maina Tompson (3,07)
Depois de todo esse sufoco, não contive minhas lágrimas. A emoção de ter me superado foi tanta que deixei extravasar tudo.
Com essa vitória passei a liderar o ranking profissional de longboard feminino e agora a decisão do título será na etapa da Macumba – RJ, em novembro.
Foto: Marcos Vitorino
Quero agradecer as meninas. Todas estavam no maior alto astral, e muito unidas.
É disso que o longboard feminino precisa: União!!!!!!
Bjocas e obrigada a todos!
Com essa vitória passei a liderar o ranking profissional de longboard feminino e agora a decisão do título será na etapa da Macumba – RJ, em novembro.
Foto: Marcos Vitorino
Quero agradecer as meninas. Todas estavam no maior alto astral, e muito unidas.
É disso que o longboard feminino precisa: União!!!!!!
Bjocas e obrigada a todos!